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AtualizadoQui, 18 Abr 2024 6pm

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Daichii Sankyo

 

Uma biografia do câncer

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A experiência como oncologista levou o indiano Siddartha Mukherjee (foto) a enxergar o câncer como um personagem complexo e multifacetado, com feições biológicas, sociológicas, culturais e políticas. Agora, O Imperador de Todos os Males: Uma Biografia do Câncer, vencedor do prêmio Pulitzer em 2011, chega às telas da TV americana com a proposta de repetir a receita do livro e percorrer passado, presente e futuro da biografia do câncer. O filme de Ken Burns estreou dia 31 de março com a proposta de contar a história do câncer a partir de sua primeira descrição, em um antigo pergaminho egípcio, até chegar aos modernos laboratórios atuais, de instituições consagradas na pesquisa em câncer. 

{jathumbnail off}Em seis horas, três diferentes episódios desenrolam uma narrativa entremeada por histórias de vida e por descobertas científicas que chegam à era da seleção molecular, marcando a bem sucedida aliança da genômica como ferramenta capaz de definir diagnósticos, orientar decisões terapêuticas e até de predizer a resposta a drogas-alvo dirigidas.

O episódio de estreia é o Magic Bullets, em referência às pesquisas de Sidney Farber e a busca pela "cura" que ainda hoje é tida como um marco épico na história da ciência. Farber desafiou a sabedoria convencional no final de 1940 para introduzir em larga escala a era da quimioterapia. Entrelaçada à narrativa de Farber, o episódio conta a história de Olívia Blair, que aos 14 meses de idade foi diagnosticada com leucemia linfoblástica aguda. No filme, Olívia e seus pais lutam com muitas dificuldades desde o diagnóstico e ela continua em remissão completa um ano depois, quando avança para terminar seu plano de tratamento de três anos.

O segundo episódio começa com a onda da “guerra contra o câncer” anunciada no governo de Richard Nixon, em 1971. Nos laboratórios, a narrativa de Burns descreve avanços e desilusões, mas nada comparável ao que seria revelado no final dos anos 90, com terapias de precisão como o Glivec® e o Herceptin®. A narrativa histórica novamente se mescla ao drama pessoal de um paciente, desta vez a cirurgiã oncológica Lori Wilson, diagnosticada com câncer de mama invasivo em 2013.


No episódio final, clima de otimismo cauteloso descreve os anos 2000 com o caminho aberto pelas drogas-alvo e esquemas de combinação, mas anuncia a grande novidade: a era da imunoterapia.

O Imperador de Todos os Males tem o incentivo da Stand Up To Cancer (SU2C). Confira o site oficial do filme 
 

Assista ao trailer oficial:



 


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