Estudo publicado na Cancer Prevention Research examinou a associação entre a cessação do tabagismo e a utilização dos custos de saúde entre pacientes com câncer.
Estudo publicado na Cancer Prevention Research examinou a associação entre a cessação do tabagismo e a utilização dos custos de saúde entre pacientes com câncer.
A realização regular da mamografia de rastreamento (cinco mais recentes) reduziu em 66% o risco de morte por câncer de mama em comparação com mulheres que não realizaram nenhum exame. “Os resultados reforçam que a adesão à mamografia regular é a medida mais eficaz para evitar o diagnóstico de câncer de mama avançado”, afirmou Robert Smith (foto), vice-presidente sênior e diretor da American Cancer Society Center for Cancer Screening e primeiro autor do estudo. O estudo foi apresentado no Congresso Anual da Radiological Society of North America (RSNA).
Estudo publicado no JAMA Network mostrou que uma estratégia com kits de autocoleta do papilomavírus humano (HPV) enviados pelo correio (através de distribuição por mala direta ou opt-in) em comparação com a distribuição de materiais educativos isoladamente aumenta a adesão ao rastreamento do câncer do colo do útero.
Estudo publicado no European Journal of Nutrition mostra que o maior consumo de alimentos ultraprocessados pode estar associado ao desenvolvimento de câncer esofágico e de cabeça e pescoço. O trabalho tem participação das brasileiras Fernanda Rauber e Renata Bertazzi Levy, do Departamento de Medicina Preventiva da Universidade de São Paulo, e da pesquisadora Diana Barbosa Cunha, do Instituto de Medicina Social da Universidade Estadual do Rio de Janeiro.
Para compreender melhor a prevalência da sarcopenia em pacientes com câncer de cabeça e pescoço (CCP), Liu et al. analisaram os fatores de risco de sarcopenia e desenvolveram uma base teórica para apoiar estratégias de prevenção e tratamento. Os resultados mostram que sexo masculino, idade avançada e excesso de gordura corporal foram fatores de risco, enquanto água corporal total e massa livre de gordura foram fatores de proteção contra sarcopenia em pacientes com CCP.
Revisão sistemática de Zaniletti et al. buscou esclarecer o papel do brotamento tumoral (BT) na biologia, comportamento e prognóstico do carcinoma espinocelular de cabeça e pescoço (CECP). Embora o BT não esteja incluído como fator prognóstico nas atuais diretrizes, os autores destacam que as células em brotamento promovem a agressividade do tumor, aumentando a invasão linfática e o potencial metastático.
Estudo publicado no Journal of Thoracic Oncology (JTO) demonstrou que pacientes australianos com mesotelioma pleural tratados com a combinação de ipilimumabe e nivolumabe apresentaram níveis mais elevados de toxicidade em comparação com os resultados dos ensaios clínicos. “As descobertas sugerem que, na prática do mundo real, a imunoterapia combinada pode ter piores resultados de sobrevida e maior toxicidade, enfatizando a importância de compreender o panorama do tratamento para além dos cenários de ensaios controlados”, afirmaram os autores.
Estudo publicado na Cancer, periódico da American Cancer Society, avaliou o risco de suicídio associado ao prognóstico do câncer, e se o impacto do prognóstico é maior em populações que já apresentavam maiores riscos de suicídio no baseline.
A Agência Internacional para a Pesquisa em Câncer (IARC, do inglês International Agency for Research on Cancer) acaba de publicar o primeiro livro sobre prevenção do câncer oral, em trabalho com participação do oncologista Felipe Roitberg (foto). “Acredito na contribuição para a implementação de políticas públicas guiadas por evidências”, diz Roitberg.
A agência norte-americana Food and Drug Administration (FDA) recebeu relatos de malignidades de células T, incluindo linfoma CAR positivo para receptor de antígeno quimérico, em pacientes que receberam imunoterapias com células CAR T autólogas dirigidas a BCMA ou CD19. Os relatórios foram recebidos de ensaios clínicos e/ou fontes de dados de eventos adversos pós-comercialização.
Meta-análise publicada no American Journal of Clinical Oncology buscou determinar o potencial benefício da irradiação da cadeia linfonodal de mamária interna na sobrevida global em pacientes com câncer de mama. Os resultados estão em pauta no PODCAST ONCONEWS, em edição que também discute o papel da combinação de ressonância magnética e 18F-FDG PET na avaliação dos resultados do tratamento neoadjuvante no câncer de mama localmente avançado. Ouça, com apresentação dos médicos Silvio Bromberg e Daniel Gimenes.
O câncer gástrico associado ao vírus Epstein-Barr (EBVaGC) é um subgrupo molecular que apresenta excelentes resultados após cirurgia para doença localizada. Estudo que buscou caracterizar a prevalência, características clínicas e o prognóstico de pacientes com EBVaGC tratados com quimioterapia citotóxica paliativa mostrou que EBVaGC foi responsável por 5% dos tumores gástricos metastáticos/irressecáveis, com tendência a melhor sobrevida global.
Estudo de coorte retrospectivo buscou avaliar a incidência de pneumonite em pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) com doença localmente avançada tratados com durvalumabe após quimiorradioterapia. Os resultados mostram que a obesidade foi um preditor significativo de pneumonite nesta população, mas não teve impacto na sobrevida global e livre de progressão.
A agência norte-americana Food and Drug Administration (FDA) aprovou o tratamento com nirogacestat (Ogsiveo®) para adultos com tumores desmoides progressivos que requerem tratamento sistêmico. A decisão foi anunciada 27 de novembro e marca o primeiro tratamento aprovado para tumores desmoides.
Descrever o envolvimento de células tumorais no tecido axilar, além da presença de linfonodos positivos e da extensão extracapsular, faz toda a diferença nos resultados de patologia mamária, como apontam resultados de Naoum et al. no Journal of Clinical Oncology.
Artigo publicado no JCO Clinical Cancer Informatics descreve desafios e propõe soluções para a implementação bem-sucedida de modelos preditivos que incorporem resultados relatados pelo paciente (PROs) na prática do câncer.
O resultado de pacientes idosos com linfoma de células do manto (LCM) melhorou com a introdução da imunoquimioterapia, seguida pela manutenção com rituximabe. Estudo de Hoster et al. publicado no JCO mostra como o status de doença residual mínima (DRM) pode guiar a estratégia de manutenção com rituximabe e permitir intervenções personalizadas de consolidação.
Análise de mundo real que considerou 61 pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas EGFR mutados que receberam amivantamabe após tratamento prévio sugere que amivantamabe é uma opção potencialmente eficaz para pacientes com mutações de EGFR fora das mutações de inserção do Exon 20 (Ex20ins). O estudo conta com a participação do brasileiro Marcelo Negrão (foto) e mostra a viabilidade da combinação de osimertinibe com amivantamabe nessa população de pacientes.
Estudo de Innocenti et al. publicado no Journal of Clinical Oncology buscou identificar novas mutações associadas ao prognóstico e à resposta ao tratamento padrão no câncer colorretal (CRC), de acordo com diferenças raciais. Os achados podem fornecer novas ferramentas para prever os resultados dos pacientes e aprimorar as decisões de tratamento.
Estudo publicado no Journal of the National Comprehensive Cancer Network (JNCCN) avaliou a associação entre tabagismo (particularmente a cessação do tabagismo) e o risco de câncer de pâncreas em indivíduos com diabetes e pré-diabetes.
Publicado no JAMA Oncology, o estudo randomizado de Fase 2 UNICORN demonstrou que o tratamento de primeira linha com osimertinibe em pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas com mutações incomuns do EGFR pode ser uma opção promissora, proporcionando melhora clinicamente significativa e um perfil de segurança manejável.