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AtualizadoQui, 25 Abr 2024 4pm

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Daichii Sankyo

 

Primeiro banco público de dados genômico do Brasil

BIPMed_10_NET_OK.jpgBrazilian Initiative on Precision Medicine – BIPMed, banco público de dados genômico inédito no país, com informações reunidas ao longo de vários anos a partir de estudos realizados em diferentes instituições e grupos de pesquisa, tem como objetivo permitir a implantação no Brasil da chamada medicina de precisão.

Primeiro banco online a agrupar grande quantidade de informações genômicas na América Latina, o BIPMed é resultado do trabalho de pesquisa envolvendo cinco Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) apoiados pela FAPESP: o Centro de Pesquisa em Engenharia e Ciências Computacionais (CCES, na sigla em inglês), o Centro de Pesquisa em Terapia Celular (CTC), o Centro de Pesquisa em Obesidade e Comorbidades (OCRC, na sigla em inglês), e o Centro de Pesquisa em Doenças Inflamatórias (CRID, na sigla em inglês), liderados pelo Instituto de Pesquisa sobre Neurociências e Neurotecnologia (BRAINN, na sigla em inglês).
 
Inicialmente, o BIPMed estará baseado em uma plataforma eletrônica, construída segundo diretrizes e princípios da Aliança Global para Genômica e Saúde (GA4GH, na sigla em inglês), iniciativa internacional que reúne mais de 300 instituições de pesquisa da área da saúde, formada para acelerar o potencial da medicina genômica por meio da troca de informações entre pesquisadores, em benefício da saúde humana.
 
Seu objetivo principal é a criação de um quadro comum de abordagens que permita o compartilhamento responsável, voluntário e seguro de dados genômicos e clínicos.
“A pesquisa na área de genômica humana tem sido feita há vários anos no Brasil e por vários grupos, mas esses dados nunca foram tornados públicos em um banco organizado, como tem sido feito por décadas nos Estados Unidos e na Europa”, afirma Iscia Lopes-Cendes, pesquisadora do BRAINN responsável pela formatação dos dados. 

Perfil genético acessível 

De acordo com a pesquisadora, a acessibilidade a esse tipo de informação deverá ajudar no avanço da pesquisa nessa área no Brasil, pois muitos pesquisadores passarão a usar dados que reflitam a diversidade genética da população brasileira, em vez de dados de referência de outros grupos populacionais, de distintas regiões do mundo, atualmente disponíveis. No futuro, espera-se que o banco ofereça também dados fenotípicos da população brasileira.
 
O BIPMed será a primeira plataforma deste tipo na América Latina, mas poderá ser usado online por médicos e cientistas de todo o mundo, para compartilhar e obter informações sobre vários aspectos da medicina genômica e da saúde humana, bem como para apoiar a divulgação e a formação.
 
“A ideia é que o BIPMed possa servir a qualquer pesquisador na América Latina para depositar dados genômicos, sejam de referência (indivíduos normais, representativos da população) ou de grupos de pacientes, para que o banco aumente progressivamente a quantidade dos dados oferecidos”, explica Lopes-Cendes.
 

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