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Daichii Sankyo

 

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TROPION-PanTumor01: Dato-DXd em tumores de mama fortemente pré-tratados

TROPION-PanTumor01: Dato-DXd em tumores de mama fortemente pré-tratados

Em pacientes com câncer de mama receptor hormonal positivo, HER2-negativo (HR+/HER2–) e câncer de mama triplo-negativo avançado fortemente pré-tratados, o conjugado de anticorpo-medicamento (ADC) dirigido ao TROP2 datopotamab deruxtecan (Dato-DXd) demonstrou atividade clínica promissora e um perfil de segurança manejável. Os resultados são do estudo TROPION-PanTumor01, publicado por Aditya Bardia (foto) e colegas no Journal of Clinical Oncology (JCO).

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Câncer de mama deve superar 3 milhões de novos casos por ano até 2040

Câncer de mama deve superar 3 milhões de novos casos por ano até 2040

Um grupo internacional multidisciplinar foi constituído com o objetivo de melhorar a vida das pessoas que vivem com câncer de mama ou estão em risco de desenvolver a doença. Essa é a proposta da The Lancet Breast Cancer Commission , que conta com a participação do oncologista Carlos Barrios (foto). Organizado em seis áreas temáticas, o relatório da Comissão alerta que até 2040 a incidência de câncer de mama deve superar 3 milhões de novos casos por ano, aumentando mais rapidamente nos países de ba...

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Anvisa mantém proibição do cigarro eletrônico

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Na 6ª reunião ordinária da Diretoria Colegiada, realizada 19 de abril, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) manteve a proibição do cigarro eletrônico, reforçando a resolução nº 46 de 2009, que proíbe a comercialização, importação e propaganda de quaisquer dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs). O texto atual aumenta as restrições para produção, distribuição, armazenamento e transporte de cigarros eletrônicos.

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Consenso latino-americano para o câncer de cabeça e pescoço

Consenso latino-americano para o câncer de cabeça e pescoço

Leandro Luongo Matos (foto), do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, é o primeiro autor das diretrizes latino-americanas para o cuidado de pacientes com câncer de cabeça e pescoço, publicadas no JCO Global Oncology. O consenso apresenta evidências do manejo do carcinoma espinocelular de cabeça e pescoço, considerando a disponibilidade de recursos e o benefício oncológico.

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Comissão Europeia aprova enzalutamida no câncer de próstata com recorrência bioquímica de alto risco

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A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) aprovou o uso de enzalutamida como monoterapia ou em combinação com terapia de privação androgênica para o tratamento de pacientes com câncer de próstata não metastático hormônio-sensível (nmHSPC) com recorrência bioquímica (BCR) de alto risco que são inadequados para radioterapia de resgate1. A decisão é baseada nos resultados do estudo de Fase 3 EMBARK.

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Atualização Científica

Combinação de tremelimumabe + durvalumabe e quimioterapia é aprovada como primeira linha no CPCNPm

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A combinação do anti CTLA-4 tremelimumabe (curso limitado) com o anti PD-L1 durvalumabe e 4 ciclos de quimioterapia baseada em platina melhorou significativamente a sobrevida global e a sobrevida livre de progressão de pacientes com câncer de pulmão de células não pequ...

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Entendendo os mecanismos de ativação gênica

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Em mais um tópico da coluna ‘Drops de Genômica’, o oncologista André Murad (foto) explica os mecanismos pelos quais pode haver a conversão ou ativação de um proto-oncogene em oncogene. Confira.

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Coberturas Especiais 2024

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O oncologista Roberto de Almeida Gil assume a direção-geral do Instituto Nacional do Câncer (INCA) com metas bem definidas: reforçar o protagonismo do INCA não apenas na assistência oncológica, mas como formulador e executor de políticas públicas para a prevenção e controle do câncer. Graduado em medicina pela Escola Médica do Rio de Janeiro da Universidade Gama Filho, em 1977, fez especialização em Oncologia Clínica pelo INCA, concluída em 1981. Ainda no INCA, chefiou o Serviço de Oncologia Clín...

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Controle de dor é necessidade não atendida

GustavoFernandes_SBOC.jpgO congresso da SBOC trouxe este ano um tema recorrente: a necessidade de classificar e controlar a dor do paciente. Parece óbvio, mas o que a realidade nos mostra é que a maior parte dos pacientes de câncer no Brasil ainda convive de perto com a dor e suas consequências, em múltiplas dimensões. O oncologista Gustavo dos Santos Fernandes (foto), que acaba de assumir a presidência da SBOC, participou do simpósio de dor realizado em Foz do Iguaçu e falou ao Onconews sobre o desafio de vencer a opiofobia.

Pesquisa realizada pelo Instituto Oncoguia sobre o impacto da dor na vida do paciente com câncer mostra que 84% dos participantes têm dor de moderada a intensa em alguma etapa da doença, o que dimensiona a extensão e amplitude do que já se convencionou chamar de opiofobia.
 
Realizada durante 80 dias, a pesquisa contou com 344 respostas de pacientes usuários do portal e das mídias sociais do Oncoguia, sendo 90% mulheres, a maioria entre 40 e 59 anos. Aproximadamente 50% dos respondentes eram pacientes de câncer de mama, sendo que 40% fazem seu tratamento no Sistema público e 35% contam com planos de saúde suplementar.
 
“Apesar de diversos estudos mostrarem que a dor é um sintoma extremamente comum no câncer, mas que pode ser controlado, muitos pacientes acreditamque ela faz parte da doença e sofrem em silêncio, desnecessariamente”, lamenta Luciana Holtz, presidente do Oncoguia.
 
Para 54% dos respondentes, a dor faz parte da doença, e por isso nem conversam sobre o tema com seu médico. Além disso, 41,5% dos pacientes relataram sentir dor
há mais de um ano, com consequências em todos os aspectos da vida. Grande parte dos pacientes deixa de participar de ocasiões sociais por causa do sintoma, passa a recusar convites de amigos, não praticam esportes ou outras atividades de lazer e têm afetado até o desempenho no trabalho, muitas vezes levando à perda do emprego.
 
A dor também foi apontada pela maioria (53,8%)como responsável pelo surgimento de outros problemas de saúde, como ansiedade (55,2%), depressão (43,7%) e obesidade (32,5%), o que evidencia a importância de uma atitude proativa do médico em abordar o assunto com seus pacientes.

ON: Dr. Gustavo, como avançar para um controle mais efetivo da dor, sem a resistência aos opioides na oncologia? 
Gustavo dos Santos Fernandes: Existe um problema na comunidade médica e existe um problema entre os pacientes. A resistência é de parte a parte. Acho que existe algum grau de impaciência em explicar de forma clara os benefícios que aquilo pode ter. O paciente tem preocupações frequentes com o risco de vício e até com o risco de óbito relacionado ao uso de opioides. Falta mais tempo no consultório para explicar esse tipo de coisa.

ON: Se falta tempo no consultório, falta também tempo na formação das escolas médicas para a atenção e controle da dor no câncer?
Veja, estou assumindo que os médicos sabem lidar com opioides e que eles entendem disso. O que eu acho é que realmente a consulta médica vem sendo diminuída, ocupada por métodos de imagem, por exames modernos e por novas tecnologias. Com tudo isso, os médicos têm dado pouca atenção ao que é necessário e deveria ser visto como o principal: a escuta, o toque, o controle de sintomas, as condutas clínicas mais gerais. Nisso está envolvida também a questão da dor. Então, falta dirigir um tempo da consulta para o controle de sintomas do paciente e não só para o tratamento da doença. Você precisa dar qualidade à vida que se tem e não apenas dar tempo de vida.

ON: Como podemos dar um salto de qualidade em questões como essas?
São questões complexas e certamente esse assunto é tratado abaixo do que deveria. Isso acontece no país inteiro, por razões culturais, religiosas, por uma série de razões. O oncologista quer tocar no assunto e o paciente não deixa, a família pede. Além disso, toda a atenção vai para a sobrevida e isso cria uma dificuldade real. Existe toda uma ênfase em novas drogas que prolongam a sobrevida, em estratégias que prolongam a sobrevida e muitas vezes se deixa de lado a qualidade de vida como um valor importante. Mas para inserir questões como essas, você esbarra no paradigma cultural. Se você fala para o paciente que o prognóstico é ruim e que existem dificuldades, muitas vezes ele vai embora, ou simplesmente ignora o que você falou e diz: ”Deus vai me curar, doutor”. Lidar com o paciente oncológico no cotidiano, com um estilo cultural como o nosso, é muito difícil. A sociedade encara a finitude da vida como uma derrota e isso é um desafio para pacientes, médicos oncologistas, enfim, um desafio para todos nós. As pessoas têm dificuldade de lidar com a morte, com a terminalidade, e esse continua como um assunto muito difícil.
 


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RAPIDO trial, mais problemas?

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Subanálise do ensaio RAPIDO publicada no European Journal of Cancer é o primeiro relatório que comparou em um ambiente randomizado os resultados oncológicos de pacientes com câncer retal localmente avançado que atingiram resposta patológica completa após terapia neoadjuvante total e após o tratamento padrão. Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas em recorrência locorregional e metástases à distância em toda a coorte RAPIDO após 5 anos de acompanhamento, em contraste com rela...

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