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AtualizadoQua, 27 Mar 2024 5pm

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Daichii Sankyo

 

Coberturas Especiais

Estatinas e abiraterona em câncer de próstata

ASCO_prostata_1.jpgEstudo que avaliou o impacto do uso de estatinas em pacientes com câncer de próstata resistente a castração e o tempo de progressão da doença durante o tratamento com acetato de abiraterona (AA) foi apontado entre os destaques do 2016 Genitourinary Cancers Symposium. O trabalho foi liderado por Lauren Christine Harshman, oncologista do Dana Farber Cancer Center.

Estatinas competem com o hormônio desidroepiandrosterona (DHEAS) pelo transporte do gene SLCO2B1 e podem prolongar o tempo até a progressão da doença em terapia de privação androgênica (ADT). Os inibidores da biossíntese de androgênios como o acetato de abiraterona também podem mediar o transporte de SLCO, o que poderia impactar negativamente a eficácia do tratamento. 

Métodos 

Para avaliar a associação entre o uso de estatinas e o tratamento com acetato de abiraterona, os pesquisadores avaliaram a base de dados institucional de pacientes tratados com AA para câncer de próstata resistente a castração. Os dados sobre o uso de estatina foram coletados retrospectivamente, a partir do prontuário médico.
 
As estimativas foram feitas pelo método de Kaplan-Meier e análises multivariadas de Cox foram adotadas para ajustar os fatores prognósticos, como o uso anterior de docetaxel (D) ou enzalutamida (E), além dos sítios de metástases (osso,  linfa, fígado ou outras vísceras). 

Resultados 

Dos 224 pacientes elegíveis para análise, 96% tinham doença metastática no início do tratamento com acetato de abiraterona. 26% receberam quimioterapia anterior e 7% foram tratados previamente com enzalutamida.
 
Quase metade dos pacientes eram usuários de estatinas (41%). A duração mediana em AA foi de 10,7 meses, com uma tendência a duração mais prolongada em usuários de estatinas (14,2 meses vs. 9.2 meses (HR 0,79; IC 95%: 0,57-1,09, p = 0,14).  O tratamento anterior com D e E foi significativamente associado com duração mais curta da terapia com AA, enquanto o local das metástases não alterou a relação entre o uso de estatina e duração AA (p = 0,18, HR 0,81, 0,58-1,11).
 
Diante dos dados, a conclusão do estudo contrariou a hipótese inicial, apontando a tendência de mais longa duração de AA em usuários de estatina (Abstract 196).
 
Referência: The impact of statin use on abiraterone acetate (AA) treatment duration in patients with castration-resistant prostate cancer (CRPC)J Clin Oncol 34, 2016 (suppl 2S; abstr 196)
 

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