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AtualizadoQui, 28 Mar 2024 7pm

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Coberturas Especiais

ASCO GI: poucas surpresas

ON9_CAPA_PG4TO7_LOGO_GTG_VERTICAL_NET_OK.jpgGabriel Prolla, presidente do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG), escreve sobre a ASCO GI 2016, que aconteceu entre os dias 21 e 23 de janeiro em San Francisco, Califórnia. Para o especialista, foi um ano sem surpresas para a prática clínica. "Alguns estudos de fase III foram apresentados na edição deste ano, mas vários deles não demonstraram diferenças entre os braços experimentais e o braço controle", argumenta. Prolla também aponta estudos menores ou de fase II, "que não alteram a prática clínica de rotina, mas que são promissores".

Estudo de fase III com 415 pacientes com câncer gástrico ou da junção gastro-esofágica, que já haviam falhado a platina, fluoropirimidina +/- trastuzumabe, comparou taxano com T-DM1. No estudo, 77% dos pacientes já haviam utilizado trastuzumabe e não houve diferença em sobrevida global, sobrevida livre de progressão ou taxa de resposta.

O estudo CALGB 80802 (n=346 pacientes) comparou doxorrubicina e sorafenibe com sorafenibe isolado em pacientes com carcinoma hepatocelular.  Não houve vantagem para a combinação, que acrescentou toxicidade ao tratamento.
 
No estudo MAESTRO (n=693 pacientes) em câncer de pâncreas, a combinação de evofosfamida e gencitabina não foi superior à gencitabina em sobrevida global, sobrevida livre de progressão e taxa de resposta.
 
Foi apresentado estudo polônes de fase III, com 515 pacientes com câncer de reto cT3 ou cT4. O estudo comparou RT pré-operatória 5x5 Gy seguido de 3 ciclos de FOLFOX com RT 50.4 Gy em 28 frações com 5-flourouracil, ácido folínico e oxaliplatina concomitante a RT. O estudo não demonstrou diferenças em controle local entre os dois braços, mas apresenta uma tendência de vantagem em custo, toxicidade e sobrevida no braço de RT 5x5 Gy seguido de 3 ciclos de FOLFOX pré-operatórios.
 
O estudo NETTER-1 comparou Lutécio-177 com octreotida 60 mg IM em pacientes com tumor neuroendócrino bem diferenciado de intestino delgado que haviam progredido com octreotida 30 mg IM mensal. O estudo havia sido apresentado na ESMO 2015 e esta atualização manteve o benefício em sobrevida livre de progressão (mediana não-atingida versus 8.4 meses, HR=0.21), taxa de resposta (18.8 versus 3%) para o tratamento com Lutécio-177 e sugere que haverá também benefício na sobrevida global.
 
O resultado final do estudo RECOURSE comparando TAS-102 com melhor cuidado de suporte em pacientes com câncer colorretal que falharam a todas as linhas prévias de tratamento manteve a vantagem em sobrevida global e sobrevida livre de progressão, consistentes com os resultados já apresentados em 2015.
           
Foram apresentados alguns estudos menores ou de fase II, que não alteram a prática clínica de rotina, mas que são promissores.
 
A atualização do estudo KEYNOTE-028 de fase II (n=23 pacientes) com pembrolizumabe em pacientes com câncer de esôfago previamente tratados relatou taxa de resposta de 30%, sobrevida livre de progressão aos 12 meses de 21% e mediana de duração de resposta de 40 semanas.
 
O estudo CHECKMATE-032 de fase II (n=50 pacientes) com adenocarcinoma gástrico ou da JGE, previamente tratados, relatou os resultados do tratamento com nivolumabe, demonstrando taxa de resposta de 10% e sobrevida global mediana de 6.8 meses.
 
Estudo de fase II que é uma expansão do estudo apresentado na ASCO, em 17 pacientes com tumores de TGI (não-colorretal) dMMR previamente tratados demonstrou taxa de resposta de 50% e mediana de sobrevida livre de progressão não foi atingida.
 
Os resultados são muito semelhantes aos que já foram publicados no New England J of Med (2015;372:2509) e o plano é expandir este estudo para 50 pacientes.
 

 

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