25042024Qui
AtualizadoQua, 24 Abr 2024 8pm

PUBLICIDADE
Daichii Sankyo

 

CASPIAN: pacientes relatam dados de qualidade de vida

pulmao2O estudo CASPIAN de Fase 3 estabeleceu durvalumabe + platina e etoposide (D+EP) como padrão global de tratamento no câncer de pulmão de pequenas células escamoso (ES-SCLC). Agora, pela primeira vez, são apresentados no ASCO 2022 os critérios de terminologia comum para eventos adversos (PRO-CTCAE) relatados pelos próprios pacientes.


Vias de resposta a danos no DNA no sarcoma sinovial

priscila barreto coelhoPriscila Barreto Coelho (foto), da University of Miami - Miller School of Medicine/Sylvester Comprehensive Cancer Center, apresenta na sessão de pôster de sarcoma do ASCO 2022 sua coorte de pacientes com sarcoma sinovial e discute a presença de vias de resposta a danos no DNA (DDR) nesse raro tumor de partes moles. A oncologista foi contemplada com o Annual Meeting Merit Awards, destinado a jovens oncologistas que são os primeiros autores de trabalhos de alta qualidade selecionados para apresentação no congresso de Chicago.

Radioterapia versus Quimiorradioterapia no carcinoma nasofaríngeo de risco intermediário

nasofaringe1Apresentado em sessão oral, estudo que avaliou se pacientes com carcinoma nasofaríngeo de risco intermediário (estágio II e T3N0M0) tratados com radioterapia de intensidade modulada podem ser poupados de quimioterapia concomitante (CCRT) mostrou que a radioterapia isolada foi capaz de fornecer controle de doença e sobrevida comparável a CCRT nesses pacientes, com toxicidade reduzida.

Docetaxel como radiossensibilizador no carcinoma espinocelular de cabeça e pescoço localmente avançado

aline 22A adição de docetaxel à radioterapia melhorou a sobrevida livre de doença e a sobrevida global no carcinoma espinocelular de cabeça e pescoço localmente avançado (LAHNSCC, da sigla em inglês), em pacientes inelegíveis para cisplatina e representa uma nova opção de tratamento. É o que aponta estudo randomizado de Fase 3 que explorou docetaxel como radiossensibilizador nessa população de pacientes. Aline Chaves (foto), presidente do Grupo Brasileiro de Câncer de Cabeça e Pescoço e diretora do Grupo DOM Oncologia, comenta os resultados.

Avelumabe como estratégia neoadjuvante no câncer de bexiga músculo invasivo

cancer de bexigaResultados de estudo prospectivo randomizado de Fase II (AURA/Oncodistinct-004) são tema de Poster Discussion no ASCO 2022, em apresentação de Nieves Martinez Chanza, oncologista do Instituto Jules Bordet. A análise discute avelumabe como base do regime neoadjuvante em pacientes com câncer de bexiga músculo invasivo não metastático elegíveis e não elegíveis para platina e revela que avelumabe como agente único neoadjuvante resultou em alta taxa de resposta (pCR) e downstaging patológico.

Quimioimunoterapia perioperatória com durvalumabe no carcinoma urotelial músculo-invasivo

bexiga1Análise primária do ensaio de Fase II de braço único SAKK 06/17 foi selecionada em Poster Discussion no ASCO 2022 (Abstrc 4515). Os resultados mostram que a adição de durvalumabe perioperatório ao padrão de cuidados melhorou os resultados de pacientes com carcinoma urotelial músculo-invasivo operável (MIUC).

Enfortumabe vedotina no carcinoma urotelial

bexiga2Resultados de longo prazo (24 meses) do estudo de Fase 3 que avalia enfortumabe vedotina versus quimioterapia em pacientes com carcinoma urotelial avançado previamente tratados foram tema de Poster Discussion no ASCO 2022. Nesta análise, o anticorpo droga conjugado confirmou benefício nessa população, prolongando em 3,97 meses a mediana de sobrevida global em comparação com a quimioterapia.

Estudo prospectivo avalia o desempenho da equação 2021 CKD-EPI sem coeficiente racial em adultos com tumores sólidos

veronica torresA nefrologista Verônica Torres Costa e Silva (foto), do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP), é primeira autora de estudo brasileiro selecionado em pôster no ASCO 2022, em análise que tem a participação de Maria Del Pilar Estevez Diz, Gilberto Castro e outros pesquisadores do ICESP. Os resultados mostram que o coeficiente associado à raça deve ser removido das equações para avaliar a taxa de filtração glomerular estimada, o que representa um avanço e deve ser incorporada no tratamento do câncer, concluem os autores.

CALYPSO: estudo com novas combinações no câncer renal não alcança endpoint primário

EDUARDO ZUCCA BXEstudo randomizado de fase II com quatro braços de análise durvalumab, savolitinib, combinação de durvalumab com savolitinib e combinação de durvalumabe com tremelimumab no câncer renal de células claras (CCR) avançado -não demonstrou benefício em relação a taxa de resposta confirmada (cRR) em pacientes previamente tratados com anti-VEGF. Os dados foram apresentados em sessão oral no ASCO 2022. “Assinaturas genéticas talvez sejam a chave para identificar pacientes que irão responder a drogas alvo moleculares específicas”, avalia o oncologista clínico Eduardo Zucca (foto), diretor de ensino e pesquisa do Instituto do Câncer Brasil.

ARCHES: enzalutamida mostra benefício na população idosa com câncer de próstata metastático hormônio sensível

prostata1Análise post hoc do estudo ARCHES selecionada no programa científico do ASCO 2022 apresentou resultados clínicos e dados de segurança de enzalutamida (ENZA) mais terapia de privação androgênica (ADT) no câncer de próstata metastático hormônio-sensível (mHSPC) em pacientes com idade < 75 e ≥ 75 anos. Os resultados apoiam o papel terapêutico de ENZA nesses pacientes, mostrando benefício clínico e tolerabilidade mesmo na população mais idosa.

ConCERT: cisplatina semanal vs a cada 3 semanas no carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço localmente avançado

thiago bueno de oliveira bxA quimiorradioterapia concomitante (CCRT) usando cisplatina a cada 3 semanas (DDP) 100mg/m2 por 3 ciclos é considerada a opção não cirúrgica padrão para o tratamento do carcinoma espinocelular localmente avançado de cabeça e pescoço (LAHNSCC). Muitos preferem cisplatina (DDP 40 mg/m2) semanalmente, assumindo que não seja inferior, com melhor radiosensibilização e menos toxicidade, mas não existem evidências robustas para apoiar a prática. Agora, estudo de não inferioridade selecionado para apresentação oral no ASCO 2022 demonstrou que a CCRT com DDP semanal não é inferior a DDP a cada 3 semanas, é melhor tolerada, com menos interrupções, hospitalizações e toxicidade e deve ser considerada como um dos padrões de tratamento. O oncologista Thiago Bueno Oliveira (foto), do A.C.Camargo Cancer Center, comenta os resultados.


Publicidade
ABBVIE
Publicidade
ASTRAZENECA
Publicidade
SANOFI
Publicidade
ASTELLAS
Publicidade
NOVARTIS
banner_assine_300x75.jpg
Publicidade
300x250 ad onconews200519