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AtualizadoQui, 18 Abr 2024 6pm

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Daichii Sankyo

 

Coberturas Especiais

Alterações genômicas na via da ciclina em 7.207 tumores geniturinários não prostáticos

denis ascogu20 dia 2 bxAs alterações genômicas na via da ciclina podem ser um possível alvo terapêutico, bem como um mecanismo de resistência à terapia. Em estudo aceito para apresentação em pôster no ASCO GU 2020, o oncologista Denis Jardim (foto) descreve o cenário das alterações da ciclina nos tumores geniturinários não-prostáticos.

No trabalho, foram analisadas amostras consecutivas em um laboratório certificado pela CLIA, utilizando perfil genômico abrangente (CGP), realizado por sequenciamento de tecidos de última geração (315 genes, cobertura> 500X). Os autores descrevem alterações nos genes ativadores (Tabela) e coalterações nos genes resistentes (RB1 e CCNE1; relacionadas à inibição da ciclina).

Resultados

Foram encontradas alterações em qualquer gene da via da ciclina em 37,9% dos casos de câncer de bexiga/urotelial, 33,8% dos tumores testiculares, 25,2% dos tumores de pênis e 24,6% dos casos de câncer de rim. A maioria das alterações foram alterações no número de cópias e as frequências variaram substancialmente para cada tipo de tumor (Tabela). O alto número de casos permitiu a identificação de padrões interessantes de outliers para cada histologia (exemplos: rabdomiossarcoma testicular e tumor de leydig, 50% e 54,5% CDK4 alt; ureter urotelial, 17% CCND1 amp; bexiga escamosa, 41% CDKN2A del; malignidade renal rabdoide, 90% SMARCB1 alt; uretra urotelial, 14,7% CCNE1 alt).

Alterações nos possíveis genes de resistência RB1 e CCNE1 foram mais frequentes nos tumores de bexiga, especialmente com um componente neuroendócrino. A análise de co-ocorrência demonstrou menor probabilidade de alt concomitante versus isolado nos genes de ativação e resistência à ciclina (odds ratio para bexiga 0,17, p <0,001; OR testículo 0,49, p <0,001 e OR renal 0,45, p <0,001).

“A ativação da via da ciclina e a resistência genômica alt são variáveis ​​em tumores geniturinários não prostáticos. Ativação de alterações da ciclina geralmente ocorre sem resistência simultânea de alt. Nossos dados podem informar oportunidades de terapia-alvo, especialmente para subtipos raros”, conclui Jardim.

Activating (%)

Resistance (%)

Tumor
type (N)

CDK4a CDK8a CCND1a CCND2 CCND3 CDKN2Ab CDKN2Bb SMARCB1 RB1 CCNE1

Bladder/
urothelial
(N=3,276)

2.5

1.1

11.7

1.22

1.9

26.1

25.1

0.9

20.9

5.1

Testis
(N=222)

3.6

0.5

0.9

23.4

0.5

5.4

5.0

0.9

3.6

0.9

Penile
(N=135)

0

1.5

13.3

1.5

0

11.9

9.6

0

3.0

0.7

Kidney
(N=3.574)

0.9

0.6

1.8

0.2

1.1

19.1

16.9

3.0

2.4

0.8

 






















a: amplification; b:loss

Referência: Abstract 549 - Landscape of cyclin pathway genomic alterations across 7,207 non-prostate genitourinary tumors. - Denis Leonardo Fontes Jardim et al - J Clin Oncol 38, 2020 (suppl 6; abstr 549)

 

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