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AtualizadoQui, 18 Abr 2024 6pm

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Daichii Sankyo

 

ASCO GI 2021

Biópsia líquida e risco de recorrência no câncer colorretal

Biopsia Liquida NET OKA detecção oportuna da recorrência e a identificação de pacientes de alto risco após a cirurgia e a conclusão da terapia adjuvante são desafios importantes no tratamento do câncer colorretal. É nesse contexto que a análise do DNA tumoral circulante (ctDNA) se projeta como ferramenta promissora para identificar pacientes com doença residual mínima (MRD) e alto risco de recorrência, como destaca estudo selecionado no programa científico do ASCO GI 2021.

Este estudo prospectivo multicêntrico considerou 265 pacientes com câncer colorretal em estágios I-III, compondo a maior coorte já avaliada para ctDNA. Todos os pacientes tiveram o tumor ressecado e um subgrupo de 62,6% (166/265) foi tratado com quimioterapia adjuvante. Amostras de plasma (n = 1503) foram coletadas de vários pacientes em um acompanhamento médio de 28,4 meses (intervalo: 1,2-51,0 meses). Ensaios de PCR multiplex foram projetados para rastrear variantes somáticas de nucleotídeo único (SNVs) em cada amostra de plasma.

Resultados

O status pós-operatório do ctDNA antes da quimioterapia adjuvante foi avaliado em 218 pacientes, dos quais 9,17% (20/218) foram identificados como MRD-positivo e 75% (15/20) com eventual recidiva. Os 25% restantes (5 /20) dos pacientes positivos para MRD que não apresentaram recidiva receberam quimioterapia adjuvante. Em contraste, apenas 13,6% (27/198) dos casos MRD-negativos tiveram recidiva (HR: 11: IC 95%: 5,7-20; p, 0,001).

O status de ctDNA positivo após terapia definitiva (n = 202) foi associado a um HR de 36 (IC 95%: 16-81; p, 0,001). Para um subgrupo de 155 pacientes no pós-operatório foram comparadas as medições de ctDNA e CEA. O status de ctDNA positivo foi significativamente associado com sobrevida livre de recorrência (HR, 7,1; IC de 95%, 3,4-15; P, 0,001) em comparação com CEA (HR, 1,2; IC de 95%, 0,46-3,1; P = 0,73). A análise de ctDNA em série detectou MRD até uma mediana de 8 meses (0,56 - 21,6 meses) antes da recidiva radiológica.

“O status pós-operatório de ctDNA positivo foi associado a uma redução acentuada na sobrevida livre de recorrência em comparação com CEA. O estudo também mostra que uma terapia eficaz pode ser curativa em uma parcela de pacientes com MRD. Em um cenário longitudinal, a análise de ctDNA previu o risco de recorrência e é um biomarcador confiável para monitorar a resposta ao tratamento”, concluem os autores.

Referência: 11 Oral Abstract Session - Circulating tumor DNA analysis for assessment of recurrence risk, benefit of adjuvant therapy, and early relapse detection after treatment in colorectal cancer patients.

First Author: Tenna V Henriksen, Department of Molecular and Clinical Medicine, Aarhus University Hospital, Aarhus, Denmark
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