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AtualizadoQui, 28 Mar 2024 7pm

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Daichii Sankyo

 

ASCO 2021

CheckMate 649: nivolumabe mais quimioterapia em tumores gastrointestinais do trato alto

arinilda 2021 bxO estudo randomizado de fase III CheckMate 649 demonstrou sobrevida global superior da combinação de nivolumabe e quimioterapia na primeira linha de tratamento de pacientes com câncer gástrico, de junção gastroesofágica e adenocarcinoma esofágico avançado, com benefício de sobrevida livre de progressão e perfil de segurança aceitável em pacientes cujos tumores expressam PD-L1 CPS ≥ 5 e ≥ 1, e em todos os pacientes randomizados (Moehler et al. Ann Oncol 2020). No ASCO 2021, foram apresentados em Sessão Oral dados adicionais para todos os pacientes randomizados. "Os resultados do nosso estudo mudaram o padrão de tratamento de primeira linha do câncer gástrico metastático, que durante muitos anos foi quimioterapia isolada", afirma a oncologista Arinilda Campos Bragagnoli (foto), médica do Hospital de Câncer de Barretos e coautora do trabalho publicado simultaneamente no The Lancet.

Os pacientes elegíveis tinham câncer gástrico (GC), de junção gastroesofágica (GEJC) e adenocarcinoma esofágico avançado (EAC) avançado não tratado, irressecável ou metastático. Pacientes HER2-positivo foram excluídos. Os pacientes foram randomizados para receber NIVO (360 mg Q3W ou 240 mg Q2W) + quimio (XELOX Q3W ou FOLFOX Q2W), NIVO + ipilimumabe ou quimioterapia isolada. Os endpoints primários duplos para NIVO + quimio versus quimio foram sobrevida global (SG) e sobrevida livre de progressão (SLP) por revisão central cega em pacientes PD-L1 CPS ≥ 5. Os desfechos secundários testados hierarquicamente foram SG em PD-L1 CPS ≥ 1 e em todos os pacientes randomizados.

Resultados

No acompanhamento mínimo de 12 meses para 1581 pacientes randomizados, NIVO + quimio demonstrou benefício de sobrevida global estatisticamente significativo em comparação com a quimioterapia isolada (HR 0,80 [99,3% CI 0,68-0,94; P = 0,0002]) em todos os pacientes randomizados; também foi observado benefício de sobrevida livre de progressão (HR 0,77 [95% CI 0,68–0,87]). O benefício de SG foi observado em vários subgrupos pré-especificados, consistentes com a população primária.

Eventos adversos de grau 3-4 relacionados ao tratamento (TRAEs) foram relatados em 59% dos pacientes tratados com NIVO + quimio e 44% daqueles tratados com quimioterapia isolada.

TRAEs com etiologia imunológica potencial (TRAEs selecionados; sTRAEs) são mostrados na tabela. Pacientes no braço NIVO + quimioterapia diminuíram o risco de deterioração dos sintomas no tratamento em comparação com aqueles no braço de quimioterapia (HR 0,77 [95% CI 0,63-0,95; P = 0,0129]). A tolerabilidade medida pelo item FACT-Ga GP5 foi semelhante em ambos os braços.

“A adição de nivolumabe à quimioterapia demonstrou benefício de sobrevida global e sobrevida livre de progressão melhorados em todos os pacientes randomizados, com um perfil de segurança aceitável e tolerabilidade mantida, bem como qualidade de vida, fornecendo suporte adicional para NIVO + quimio como padrão de tratamento de primeira linha para com câncer gástrico, de junção gastroesofágica e adenocarcinoma esofágico avançado”, concluíram os autores.

Informações do ensaio clínico: NCT02872116

O estudo foi financiado pela Bristol Myers Squibb. 

Referência: Abstract 4002 - First-line (1L) nivolumab (NIVO) plus chemotherapy (chemo) versus chemo in advanced gastric cancer/gastroesophageal junction cancer/esophageal adenocarcinoma (GC/GEJC/EAC): Expanded efficacy and safety data from CheckMate 649. - Markus H. Moehler et al - Citation: J Clin Oncol 39, 2021 (suppl 15; abstr 4002) - DOI: 10.1200/JCO.2021.39.15_suppl.4002
Sessão: Oral Abstract Session - Gastrointestinal Cancer—Gastroesophageal, Pancreatic, and Hepatobiliary

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