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AtualizadoQui, 28 Mar 2024 7pm

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ASCO GI 2020

Radioterapia estereotáxica em tumores gastrointestinais oligometastáticos

Renata Reis bxA oncologista Renata Reis Figueiredo (foto), fellow do Hospital Sírio-Libanês, em Brasília, apresentou na sessão de pôster do ASCO GI 2020 estudo retrospectivo, de centro único, avaliando o uso da radioterapia estereotáxica (SRT) no tratamento de tumores metastáticos do trato gastrointestinal.

 Os tumores metastáticos do trato gastrointestinal são tratados principalmente com tratamento sistêmico. O tratamento local é considerado em pacientes selecionados, dependendo das características dos pacientes e preferências institucionais. “A radioterapia estereotáxica é uma opção de tratamento crescente nesse cenário, com o objetivo de melhorar o controle local da doença e maximizar os resultados da terapia sistêmica para os pacientes oligometastáticos”, explica Renata.

Foram coletados dados de pacientes com tumores gastrointestinais submetidos à radioterapia estereotáxica para câncer gastrointestinal oligometastático entre maio de 2014 e julho de 2019. Os autores coletaram informações sobre características dos pacientes, local do tumor primário, estadiamento clínico ao diagnóstico, locais que foram submetidos à SRT, controle local, sobrevida livre de progressão e toxicidade relacionada ao tratamento de radioterapia.

Resultados

381 pacientes foram submetidos à radioterapia estereotáxica; destes, 75 apresentavam tumores gastrointestinais oligometastáticos e receberem o total de 120 cursos de SRT. 50,7% dos pacientes eram mulheres, com média de 60 anos ao diagnóstico. 76% tinham câncer colorretal (CCR), sendo 26% no cólon direito, 26% no cólon esquerdo e 30% no reto. Em 18% dos pacientes não foi possível determinar a lateralidade do tumor.

A doença metastática no momento do diagnóstico foi observada em 35% dos participantes do estudo. O pulmão foi o local com maior número de lesões tratadas com SRT (50), seguido pelo sistema nervoso central (42), ossos (32), fígado (29) e linfonodos (16).

Após um acompanhamento mediano de 17 meses, 11% dos pacientes estavam livres de progressão e apenas 24% progrediram nas lesões tratadas. A mediana de sobrevida livre de progressão após SRT foi de 5 meses. O tempo mediano para progressão local foi de 34 meses. Não houve relato de toxicicidade G≥3.

“Nosso estudo vem somar ao corpo de evidências anteriores que apoiam o uso da radioterapia estereotáxica para melhorar o gerenciamento do câncer gastrointestinal”, observa a oncologista.

Referência: Abstract #825: Stereotactic radiotherapy in oligometastatic (OM) gastrointestinal (GI) tumors: A single institution retrospective analysis. - Renata Reis Figueiredo, Daniel Moore Freitas Palhares, Gustavo Dos Santos Fernandes, Allan Andresson Lima Pereira, Katia Regina Marchetti, Brenda Pires Gumz, Luiza Dib Faria, Marcela Alves Teixeira, Rafael Gadia - Citation: J Clin Oncol 38, 2020 (suppl 4; abstr 825)

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