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AtualizadoQui, 25 Abr 2024 3pm

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Daichii Sankyo

 

San Antonio 2019

Novo anti-HER2 margetuximab apresenta resultados no SABCS 2019

hope rugo bxNo ensaio SOPHIA, de Fase III, o anti-HER 2 margetuximabe mostrou benefício em pacientes com câncer de mama metastático HER2+ comparado a trastuzumabe. Agora, dados apresentados pela oncologista Hope Rugo (foto) no San Antonio Breast Cancer Symposium 2019 compõem a primeira análise prospectiva do efeito do genótipo CD16A na eficácia desse anti-HER 2.

 

Pacientes com câncer de mama metastático que progrediram a pelo menos 2 linhas de terapia anti-HER2 foram randomizados 1: 1 para receber margetuximabe (M) + quimioterapia ou trastuzumabe (T) + quimioterapia. A randomização foi estratificada pelo número de sítios metastáticos (≤2,> 2), linhas de tratamento (≤2,> 2) e escolha de quimioterapia (capecitabina, eribulina, gemcitabina ou vinorrelbina). Os endpoints primários foram sobrevida livre de progressão (SLP) e sobrevida global (SG).

Na primeira análise interina (10 de outubro de 2018), os dados de sobrevida global eram imaturos (41%). Na análise atual, são reportados os dados de sobrevida global após 270 mortes.

Resultados

A população com intenção de tratar (ITT) compreendeu 536 pacientes (M, 266; T, 270). A adição de M à quimioterapia prolongou a SLP vs quimioterapia +T (SLP mediana, 5,8 vs 4,9 meses;[HR]= 0,76;IC de 95% [IC]: 0,59-0,98; P = 0,033). Os resultados foram mais pronunciados em pacientes com genótipos CD16A contendo o alelo 158F (SLP mediana de 6,9 vs 5,1 meses; HR, 0,68; IC 95%: 0,52-0,90; P = 0,005).

A taxa de resposta objetiva foi mais alta com margetuximabe / quimioterapia do que com trastuzumabe / quimioterapia, 22,1% vs 16,0% (P = 0,060), assim como a taxa de benefício clínico, 36,6% vs 24,8% (P = 0,003).

A SG na primeira análise interina demonstrou razão de risco (HR) de 0,95 (0,69-1,31) para a população ITT (n = 536) e HR de 0,82 (IC 95%: 0,58-1,17) para o genótipo CD16A (n = 457). Agora, também foram observadas diferenças importantes de acordo com o perfil genômico. Em toda a população, a mediana de sobrevida global foi de 18,9 meses com margetuximabe e 17,2 meses com trastuzumabe (HR = 0,95), mas em pacientes com genótipo CD 16A-158F a mediana de SG foi de 23,6 meses e 16,9 meses, respectivamente (HR = 0,82). “Embora não tenha alcançado significância estatística, a análise atual de sobrevida global mostrou de modo similar que a maioria dos benefícios ocorreu em portadores de CD16A-158F“, disse Hope Rugo, da Universidade da Califórnia, que apresentou as novas análises do estudo SOPHIA no SABCS 2019.

Eventos adversos de grau ≥3 ocorreram em 138 pts (52%) recebendo M vs 128 pts (48%) recebendo T. Foram observados EA graves em 39 (15%) dos pacientes tratados com M vs 46 (17%) dos que receberam T.

Em conclusão, a adição de margetuximab à quimioterapia em pacientes com câncer de mama metastático HER2+ melhora a SLP comparado a trastuzumabe. A genotipagem de CD16A sugere benefício maior em pacientes com alelo 158F.

O ensaio SOPHIA está inscrito na ClinicalTrials.gov: NCT02492711

Referência: GS1-02 - Phase 3 SOPHIA study of margetuximab + chemotherapy vs trastuzumab + chemotherapy in patients with HER2+ metastatic breast cancer after prior anti-HER2 therapies: second interim overall survival analysis - Hope S. Rugo et al

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