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AtualizadoQui, 28 Mar 2024 7pm

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Daichii Sankyo

 

2019

WCLC 2019 apresenta os destaques do encontro anual

WCLC 2019 bxA World Conference on Lung Cancer 2019 (WCLC 2019) reuniu os destaques da conferência anual no aguardado Presidential Symposium, apresentado segunda-feira, 9 de setembro. Entre os highlights da edição deste ano, o National Lung Matrix Trial mostrou os primeiros resultados de estudo guarda-chuva que considera oito terapias-alvo em pacientes com diferentes perfil moleculares. Os ensaios CASPIAN, VIOLET e novos dados do LIBRETTO-001 também foram destaque no WCLC 2019.

Em apresentação de Gary Middleton da Universidade de Birmingham, Reino Unido, o National Lung Matrix Trial é o primeiro estudo umbrella de Fase II a estratificar os pacientes com câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC) para receber uma das oito terapias-alvo selecionadas de acordo com o perfil molecular. Foram considerados dados de sobrevida livre de progressão mediana por mais de três meses ou taxa de resposta objetiva e / ou taxa de benefício clínico durável em 24 semanas ≥ 30%. “É uma abordagem que fornece informações sobre as combinações de medicamentos e biomarcadores com maior potencial para pesquisas adicionais”, disse Middleton.

Os resultados apresentados na WCLC 2019 mostraram que das seis coortes de palbociclibe, a mediana de sobrevida livre de progressão na mutação KRAS foi de 5,4 meses, enquanto na mutação KRAS com perda concomitante de STK11 a SLP foi de 2,71 meses. Em pacientes com CPNPC escamoso com perda de CDKN2A a SLP com palbociclibe foi de 4,46 meses e no tipo não escamoso a SLP foi de 3,19 meses.

Os dados para crizotinibe sugeriram benefício estimado em mais de 99% em pacientes com fusões do gene ROS1 e na mutação MET exon 14, mas taxa de resposta objetiva menor que 1% para pacientes com amplificação de MET. Entre as terapias-alvo avaliadas no National Lung Matrix Trial estão ainda selumetinibe, capivasertib e vistusertib.

Também apontado entre os destaques da WCLC 2019, o ensaio CASPIAN mostrou que a adição do imunoterápico durvalumabe à quimioterapia melhorou a sobrevida global em pacientes com câncer pulmonar extenso. “O tratamento de primeira linha com durvalumabe reduziu o risco de morte em 27% nessa população de pacientes”, disse Luis Paz-Ares, do Hospital Universitário 12 de Octubre, da Universidade Complutense e Ciberonc, em Madri, Espanha. O ensaio CASPIAN avaliou pacientes com câncer de pulmão pequenas células em estágio extenso, definido como o estágio durante o qual o câncer foi metastizado para outras partes do corpo, como fígado ou cérebro.

Os resultados apresentados em Barcelona mostraram que os pacientes tratados com a imunoterapia alcançaram sobrevida global média de 13 meses em comparação com 10,3 meses no grupo controle. “Aos 18 meses, 33,9% dos pacientes que receberam durvalumabe estavam vivos, em comparação com apenas 24,7 no braço de controle”, enfatizou Paz-Ares.

Cirurgia 

A cirurgia torácica videoassistida (VATS, da sigla em inglês) está associada a menores complicações hospitalares e a menor tempo de permanência em comparação com a cirurgia aberta. É o que mostraram os resultados do estudo britânico VIOLET, liderado por Eric Lim, do Royal Brompton Hospital, em Londres.

O estudo randomizou 503 pacientes com câncer de pulmão inicial tratados em nove centros no Reino Unido. A idade média dos pacientes foi de 69 anos, sendo 49,5% homens; 50,5% mulheres. Os pacientes que receberam VATS tiveram redução significativa das complicações hospitalares (32,8%) em comparação com os pacientes que receberam cirurgia aberta (44,3%), mostrou o estudo.

O Presidential Symposium da WCLC 2019 também apresentou novos dados do LIBRETTO-001, ensaio de Fase 1/2  que avaliou o agente experimental LOXO-292 (selpercatinib) em pacientes com câncer de pulmão com alterações no gene RET.

O estudo é liderado por Alexander Drilon, do Memorial Sloan Kettering Cancer Center, e na WCLC 2019 mostrou taxa de resposta de 68% em pacientes com CPNPC previamente tratados com quimioterapia à base de platina, com duração média de resposta de 20,3 meses. A taxa de resposta objetiva intracraniana foi de 91% (n = 10/11) para pacientes com lesões no cérebro no início do estudo. “A taxa de resposta, a duração de resposta e a atividade intracraniana de selpercatinib são promissoras”, destacou Drilon.

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