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AtualizadoQui, 28 Mar 2024 2pm

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Daichii Sankyo

 

ASCO 2015

ELOQUENT-2 mostra resultados em mieloma múltiplo

Lenalidomida_NET_OK.jpgUm novo agente empregado no tratamento de mieloma múltiplo aparece entre os estudos mais comentados da ASCO 2015. O ELOQUENT-2 (Abstract 8509) mostrou que adicionar elotuzumab ao esquema com lenalidomida e dexametasona reduziu em 30% o risco de progressão da doença. “Apesar de não ter demonstrado eficácia quando utilizado como monoterapia, o elotuzumab (anti-CS1) apresentou resultados quando associado a outras combinações”, explica a oncohematologista Vânia Hungria, do Grupo Brasileiro de Mieloma Múltiplo (GEBRAM).

 

O líder da investigação, Sagar Lonial, do Winship Cancer Institute, antecipou os dados finais na conferência de imprensa da ASCO e mostrou que combinar um anticorpo monoclonal à terapia padrão prolonga em 4,5 meses a remissão da doença.

O ELOQUENT-2 é um estudo aberto, randomizado, de fase III, que randomizou 646 pacientes de mieloma múltiplo refratário para receber o esquema lenalidomida e dexametasona isoladamente (n= 325) ou associado a elotuzumab (n=321). A média de idade foi de 66 anos e os pacientes receberam em média duas linhas de tratamento, incluindo bortezomib (70%), talidomida (48%) e lenalidomida (6%). A amostra pesquisada considerou pacientes de alto risco: 32% com deleção 17p (del[17p]) e 9% com translocação t (4;14).

Após dois anos de seguimento, o braço tratado com elotuzumab alcançou mediana de sobrevida livre de progressão (SLP) de 19,4 meses (95% CI, 16.6-22.2) versus 14,9 meses (95% CI, 12.1-17.2) no braço que recebeu lenalidomida e dexametasona exclusivamente (HR = 0.70; 95% CI, 0.57-0.85; P = .0004). Entre os pacientes de alto risco, a taxa de resposta objetiva foi de 79% com elotuzumab e 66% do grupo controle (P = .0002).
 
O anticorpo monoclonal elotuzumab atua seletivamente contra a proteína de membrana anti CS1, também conhecida como Slam-F7, uma glicoproteína da superfície celular altamente expressa em células de mieloma. O especialista do Winship Cancer Institute lembrou de um segundo mecanismo de ação, em que elotuzumab atua como um receptor de ativação, estimulando a atividade imune.

Elotuzumab é desenvolvido pela Bristol-Myers Squibb e pela AbbVie.

Referência: Lonial S, Dimopoulos MA, Palumbo A, et al. ELOQUENT-2: A phase III, randomized, open-label study of lenalidomide (Len)/dexamethasone (dex) with/without elotuzumab (Elo) in patients (pts) with relapsed/refractory multiple myeloma (RRMM). J Clin Oncol. 2015;(suppl; abstr 8508).

 
 
 

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