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AtualizadoQui, 18 Abr 2024 6pm

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3º Simpósio Oncoclínicas

Padrão ouro

Ricardo_Marques_1_Bx_OK.jpgRicardo Marques (foto), presidente do Instituto Oncoclínicas, falou na abertura do 3º Simpósio Internacional do Grupo Oncoclínicas, realizado em São Paulo nos dias 20 e 21 de novembro, em um convite à atualização médica e ao intercâmbio científico. Confira a cobertura completa.

Marques lembrou dos desafios exponenciais envolvidos na prevenção, tratamento e controle do câncer, assim como apontou o esforço para a construção de evidências. Diante de condutas e situações que estão no limite do conhecimento médico, perguntas permanecem sem respostas, mas avanços importantes chegam à prática clínica. É nesse contexto que o presidente do Instituto Oncoclínicas se amparou na clássica conferência de Solvay, no final dos anos 20, quando o físico Niels Borh, questionado sobre  as contribuições  do encontro para a humanidade, se limitou a responder que a conferência tinha tido o papel fundamental de organizar dúvidas. “Espero que ao final desse encontro estejamos com nossas dúvidas mais elaboradas em relação ao cuidado do paciente”, afirmou.


Segundo Marques, duas grandes necessidades estão presentes na oncologia nacional. A primeira delas é produzir conhecimento médico. “O Instituto Oncoclínicas fomenta pesquisa e produz conhecimento. É conhecendo o que fazemos que podemos melhorar”.

A educação médica continuada é prioridade do Instituto, garantindo ao paciente e à sociedade médica que os cerca de 300 oncologistas que compõem o Grupo tenham plenas condições de cuidar do doente, em linha com os standards internacionais de tratamento.

“Outra missão do Instituto é entender que o câncer precisa também da ajuda daquele que sofre, do paciente. “Por isso, uma vertente é trabalhar junto à opinião pública, à sociedade, aos pacientes para conscientização dessa doença. Antes de tudo, o paciente é também um aliado no seu próprio tratamento”, diz.

Intercâmbio científico

Com um programa de alto nível, o 3º Simpósio Internacional do Grupo trouxe questões que dialogam com a prática clínica. Os números impressionam. Foram 14 convidados internacionais, 130 palestrantes e debatedores nacionais e mais de 600 especialistas compartilhando conhecimento e experiência em cinco módulos temáticos - câncer de mama, câncer gastrointestinal, geniturinário, melanoma e câncer de pulmão.

Entre os convidados internacionais, destaque para Eric Winer, diretor da área de mama do centro de oncologia do Dana-Farber, que na conferência magna percorreu duas décadas de história na abordagem do câncer de mama, com seus avanços e desafios; Mehra Golsham, grande ícone da oncologia internacional e diretor do serviço de cirurgia de mama do Dana-Farber; e o oncologista clínico Otto Metzger, instrutor em medicina na Harvard Medical School, que explorou a chegada de novos agentes que modulam a resistência hormonal no câncer de mama status hormonal positivo.
 
No panorama gastrointestinal, Jeffrey Meyehardt apresenta o estado da arte no tratamento adjuvante do câncer de cólon e encerra a programação científica com os progressos no cenário da doença avançada. No tratamento do melanoma, destaque garantido na programação para os inibidores de checkpoint, em monoterapia ou esquemas de combinação. E em tempos de novas alternativas terapêuticas, o cirurgião oncológico do Memorial Sloan-Kettering Cancer Center, Daniel Coit, um dos grandes nomes no tratamento da doença, falou sobre a avaliação de linfonodo e do papel do cirurgião, em outro tema que concentrou as atenções dos congressistas.
 
No módulo de câncer de pulmão, Raphael Bueno, presidente da Divisão de Cirurgia Torácica do Brigham and Women’s Hospital, falou da abordagem atual do mesotelioma. Destaque ainda para as discussões sobre imunoterapia em câncer de pulmão, tema que esteve sob os holofotes na última conferência anual da ASCO e tem sido pauta obrigatória nos principais eventos da oncologia mundial.
 
No painel de câncer geniturinário, a melhor sequência terapêutica no câncer de próstata resistente à castração esteve em pauta, bem como o cenário da doença hormônio-sensível, com estudos que suportam o uso da quimioterapia em um cenário mais precoce da doença avançada, em mais um tema atual e de grande impacto na prática clínica.
 

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