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AtualizadoQui, 28 Mar 2024 2pm

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Daichii Sankyo

 

ASCO GI 2014

CAIRO-3 no câncer colorretal metastático

Koopman_horiz.jpgOs resultados finais do estudo clínico de fase III CAIRO-3 fornecem dados importantes para orientar o tratamento do câncer colorretal metastático (mCRC) após a terapia de indução com bevacizumabe.
A investigação selecionou 558 pacientes em fase avançada da doença para receber terapia de manutenção com capecitabina e becacizumabe versus observação, depois de seis ciclos de CAPOX-B (capecitabina, oxaliplatina e bevacizuabe) no tratamento de primeira linha.

Na comparação, a terapia de manutenção demonstrou resultados significativamente superiores em relação ao braço de observação, com ganhos na sobrevida livre de progressão (PFS) e nas taxas de sobrevida global (OS).
"O tratamento de manutenção com capecitabina e bevacizumabe, após seis ciclos de CAPOX-B se mostrou bastante eficaz em mCRC", disse Miriam Koopman, da Universidade de Utrecht, na Holanda, que apresentou os resultados do CAIRO-3 no Simpósio GI deste ano.
Os pacientes sem tratamento prévio em segunda linha foram aleatoriamente designados para observação ou para receber 625 mg/m2 de capecitabina oral duas vezes por dia, em combinação com 7,5 mg / kg de bevacizumabe por via intravenosa, a cada 3 semanas. No momento da primeira progressão da doença (PFS1), os pacientes em ambos os braços foram novamente tratados com CAPOX-B, até a segunda progressão (PFS2).
Os pacientes foram acompanhados por um período médio de 48 meses. Nesse follow-up, o CAPOX -B foi reintroduzido em 60% dos pacientes no grupo de observação, em comparação com 47% no braço de manutenção.
Os resultados revelaram que o regime de manutenção promoveu uma melhoria na mediana de PFS2, definida como endpoint primário do estudo, na comparação com a observação (11,7 versus 8,5 meses; hazard ratio [HR] 0,67, 95% CI [0,56-0,81], p < 0,0001). A terapia de manutenção também aumentou a média de PFS1 (8,5 versus 4,1 meses; HR 0,43, 95% CI [0,36-0,52], p < 0,0001) e melhorou significativamente o tempo médio para a segunda progressão (13,9 vs. 11,1 meses; HR 0,68, IC 95 % [0,57-0,82], p < 0,0001).
A análise multivariada concluiu que a terapia de manutenção impactou a OS tanto no grupo de pacientes com doença síncrona submetidos à ressecção do tumor primário (OS mediana de 25,0 meses com a terapia de manutenção versus 18,0 meses com a observação, p <0,0001), como entre aqueles que alcançaram uma resposta completa ou parcial à terapia de indução antes da randomização (OS mediana de 24,1 meses com a terapia de manutenção versus 18,8 meses com observação; p <0,0001).
Koopman, principal autora do estudo, disse que os dados são sem dúvida animadores, mas que necessitam de confirmação em estudos complementares.

Fonte: J Clin Oncol 32, 2014 (suppl 3; abstr LBA388).

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