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AtualizadoSex, 19 Abr 2024 10pm

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Daichii Sankyo

 

Segurança e manejo de inibidores de PARP

Graziela SFBO 1 NET OKEstudo de revisão publicado na edição de janeiro do Lancet Oncology caracteriza as toxicidades associadas a diferentes inibidores da PARP, tanto em monoterapia quanto em novas combinações, com o objetivo de embasar possíveis estratégias de manejo para mitigar eventos adversos. O trabalho contou com a participação da oncologista brasileira Graziela Zibetti Dal Molin (foto), médica da BP- A Beneficência Portuguesa de São Paulo e ex-fellow em onco-ginecologia no MD Anderson Cancer Center.

Os inibidores de PARP surgiram como uma das maiores promessas no tratamento do câncer de ovário em mulheres com mutações germinativas (BRCA1 ou BRCA2) ou naquelas sem a via de reparo de recombinação homóloga funcional. Três diferentes inibidores de PARP foram aprovados pela Food and Drug Administration dos EUA desde 2014 (olaparibe, niraparibe e rucaparibe), cada um com suas indicações e perfis de toxicidade específicos. Seu uso também foi aprovado em câncer de mama e está sendo investigado em outros tumores, como próstata e pâncreas. “A diversidade de eventos adversos observados nesta classe de medicamentos e seu uso cada vez maior em diferentes neoplasias ressalta a importância de uma referência abrangente para ajudar a orientar a tomada de decisão clínica”, destacam os autores.

O estudo mostra que embora os inibidores de PARP tenham um perfil de toxicidade comum a essa classe terapêutica, há eventos adversos menos freqüentes que requerem uma compreensão por parte do oncologista para evitar possíveis reduções de dose ou interrupções do tratamento desnecessárias.

Como conclusão, os autores referem que a maior parte dos efeitos colaterais ocorre nos primeiros ciclos do tratamento e são facilmente manejados com suporte clínico e ajuste de dose. Também alertam sobre a importância da correta orientação de perfil de toxicidades aos pacientes e cuidadores para manejo de expectativas quanto ao tratamento, de maneira a evitar a interrupção precoce da droga. 

Referência: LaFargue, C. J., Dal Molin, G. Z., Sood, A. K., & Coleman, R. L. (2019). Exploring and comparing adverse events between PARP inhibitors. The Lancet Oncology, 20(1), e15–e28. doi:10.1016/s1470-2045(18)30786-1


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