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AtualizadoSeg, 22 Abr 2024 2pm

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Daichii Sankyo

 

CEO da Orygen prevê redução de até 50% no preço

Andrew_Simpson_NET_OK.jpgO bioquímico inglês Andrew Simpson (foto) está á frente da Orygen, uma das superfarmacêuticas que se organizaram a partir do modelo das PDPs para disputar a emergente bioindústria farmacêutica nacional.

Em São Carlos, a 250 quilômetros da capital paulista, a empresa investe R$ 500 milhões em uma planta que deve produzir pelo menos cinco anticorpos monoclonais, os biossimilares bevacizumabe, rituximabe e trastuzumabe para a oncologia e adalimumabe e infliximabe na área de reumatologia. A Pfizer entrou com a transferência tecnológica e o CEO da Orygen está confiante no futuro do negócio: “Vai dar certo”, diz ele.

Ninguém duvida. É evidente o alcance do setor e a perspectiva de promover acesso. O mercado se mantém globalmente aquecido e as perspectivas são otimistas. “A realidade é que muitas empresas estão desenvolvendo biossimilares no mundo, talvez umas 100”, estima ele, também confiante na maturidade alcançada pelo modelo brasileiro. “O arranjo das PDPs do governo ganhou credibilidade”, acredita. 

Simpson fala com a autoridade de quem já esteve à frente do Ludwig Institute for Cancer Research e agora aquece os motores da Orygen para iniciar a operação em 2017, com a previsão de ter os primeiros medicamentos biológicos feitos no Brasil já a partir de 2018.

“O que vai acontecer é que os preços vão cair. Primeiro, você vai ver aumento da concorrência e vai haver uma redução de custo significativa. Não vai ser uma queda tão drástica como ocorreu nos genéricos, mas a o preço vai cair em pelo menos 50%”, projeta. 

Leia mais: Um alerta para os biossimilares

O que esperar dos biológicos 

O mapa das PDPs
 


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