24042024Qua
AtualizadoQua, 24 Abr 2024 4pm

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Daichii Sankyo

 

Promessas na oncohematologia

ASH_Sangue_NET_OK.jpgO tratamento das doenças linfoproliferativas também tem experimentado avanços importantes. No esteio de um leque de inovações, a Leucemia Linfocítica Crônica vive uma verdadeira revolução, que coloca mais uma vez em evidência na ASCO os estudos com o ibrutinib (Imbruvica®), da Janssen (LBA 7005).

Depois dos dados do ensaio RESONATE, que embasaram a aprovação do FDA, a Janssen manteve um agressivo programa de desenvolvimento e agora quer expandir as indicações de uso do ibrutinib, o primeiro inibidor covalente da tirosina quinase de Bruton. De acordo com a Kantar Health, a estratégia da Jansen é superar seu principal concorrente, o idelalisib, da Gilead, e se firmar como o melhor padrão de cuidados em esquemas de combinação no cenário da LLC refratária ou na recidiva.

O estudo HELIOS é o primeiro grande passo nessa direção e a quebra do cegamento sugere benefícios com o tratamento, que atingiu seu principal desfecho – o ganho de sobrevida livre de progressão – com dados que serão apresentados na ASCO 2015.

No ensaio RESONATE, que comparou ibrutinibe com ofatumumab em LLC refratária ou recorrente, os benefícios foram observados mesmo no subgrupo com deleção do cromossomo 17 (del 17p), variante agressiva da doença.
O RESONATE selecionou 391 pacientes, randomizados aleatoriamente para receber ibrutinibe ou ofatumumabe. Depois de um período de seguimento de 9,4 meses, ibrutinibe melhorou significativamente a sobrevida livre de progressão (SLP). Não houve progressão da doença no braço tratado com ibrutinibe, enquanto a SLP foi de 8,1 meses com ofatumumabe ([HR], 0,22; P <0,001). Ibrutinibe também melhorou significativamente a sobrevida global (HR, 0,43; P = 0,005).

A LLC é a leucemia mais frequente nos países ocidentais e é uma doença predominantemente do idoso, com média de 64 a 70 anos ao diagnóstico.

Leia Mais: Kantar Health aponta os destaques da ASCO 2015

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