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AtualizadoSex, 19 Abr 2024 10pm

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Daichii Sankyo

 

Sedentarismo piora resultados em sobreviventes de câncer

sedentario bxEstudo de coorte prospectivo demonstrou que o comportamento sedentário aumenta o risco de mortalidade por todas as causas e mortalidade câncer-específica em sobreviventes da doença. O maior risco foi entre os inativos ou insuficientemente ativos, com tempo sentado superior a 8 horas por dia. Os resultados foram publicados no JAMA Oncology.


Novo padrão no carcinossarcoma ginecológico

andreia melo 2020 bxPublicado no Journal of Clinical Oncology (JCO), estudo randomizado de fase III (NCT00954174) de pesquisadores do NRG Oncology Group mostrou que a quimioterapia com paclitaxel e carboplatina não foi inferior ao regime paclitaxel e ifosfamida no tratamento de pacientes com carcinossarcoma uterino. “Os resultados confirmam que a combinação de paclitaxel e carboplatina é um esquema posológico conveniente e seguro e deve ser a terapia padrão para pacientes com carcinossarcomas ginecológicos”, afirma a oncologista Andreia Melo (foto), chefe da Divisão de Pesquisa Clínica do Instituto Nacional do Câncer (INCA) e Diretora de Pesquisa do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA/GBTG).

Dieta, estilo de vida e modelos preditivos em pacientes com câncer de cólon

exercicio alimentacao bxCada vez mais evidências sugerem que a dieta e os hábitos de vida estão associados à sobrevida após o diagnóstico de câncer de cólon. No entanto, os atuais modelos preditivos com base clínica e patológica para resultados de sobrevida no câncer de cólon não incorporam essas variáveis. Para preencher essa lacuna, pesquisadores desenvolveram modelos de predição de sobrevida livre de doença (DFS) e sobrevida global incorporando nove fatores de dieta e estilo de vida auto-relatados por pacientes com câncer de cólon estádio III. Os resultados foram publicados no Journal of Clinical Oncology (JCO).

Carga global do câncer entre 2010 e 2019

mapa mundo 22 bxQual foi a carga global do câncer estratificada por Índice Sociodemográfico (SDI) em 2019, e qual foi a variação da incidência, morbidade e mortalidade desde 2010? Análise sistemática publicada no JAMA Oncology demonstrou que a carga absoluta de câncer aumentou em todos os quintis de SDI desde 2010, com os maiores aumentos percentuais ocorrendo nos quintis com SDI baixo e médio-baixo. “Os resultados sugerem que maiores esforços de prevenção e controle do câncer são necessários para abordar equitativamente a evolução e aumento da carga de câncer em todo o espectro do Índice Sociodemográfico”, sustentam os autores.

CMED define preço para trastuzumabe deruxtecana no tratamento do câncer de mama

MAMA bxO conjugado anticorpo-droga (ADC) trastuzumabe deruxtecana (Enhertu®, Daiichi Sankyo/Astrazeneca) recebeu dia 22 de dezembro a liberação da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), que definiu o preço de comercialização no Brasil. Indicado para o tratamento de pacientes com câncer de mama HER2-positivo irressecável ou metastático previamente tratados com dois ou mais regimes anti-HER2, o agente foi aprovado em outubro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)1 com base nos resultados do estudo Fase II DESTINY-Breast012.

Assinatura gênica como biomarcador prognóstico e preditivo em pacientes com câncer de mama lobular invasivo

Os ensaios de expressão genômica fornecem informações prognósticas e orientam as decisões de quimioterapia adjuvante para pacientes com câncer de mama RE-positivo. Poucos estudos avaliaram a utilidade desses ensaios para carcinoma lobular invasivo (CLI). Agora, estudo publicado no periódico Breast Cancer Research and Treatment buscou avaliar o teste de assinatura de 70 genes como uma ferramenta prognóstica e preditiva para CLI usando um banco de dados nacional de câncer. Os resultados são tema de análise de Silvio Bromberg (foto), mastologista do Hospital Israelita Albert Einstein e da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo. Ouça no PODCAST Onconews.

Ativação da via cGAS-STING e resposta à terapia neoadjuvante no câncer de mama

Genomica Personal NET OKA assinatura de resposta imune de dano ao DNA (DDIR, da sigla em inglês) é uma assinatura de expressão gênica imune validada retrospectivamente como preditor de resposta à terapia baseada em antraciclina. Agora, Parkes et al. avaliaram prospectivamente o uso deste ensaio para prever resposta à quimioterapia neoadjuvante no câncer de mama inicial com base no status DDIR. Os resultados estão em acesso aberto, em artigo no British Journal of Cancer, e mostram o papel da via cGAS-STING.

Perspectiva epigenética dos tumores de cabeça e pescoço

sheila inca 21Diego Camuzi, Pesquisador do Programa de Carcinogênese Molecular do Instituto Nacional do Câncer (INCA) é primeiro autor de artigo de revisão publicado na Cancers que explora como as alterações na metilação do DNA e na expressão de microRNA contribuem para o desenvolvimento e progressão do carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço (CCECP). A pesquisadora Sheila Coelho Soares-Lima (foto) é a autora sênior do trabalho.

Presença brasileira na 63ª ASH

ash 21 bxA 63ª edição do encontro anual da Sociedade Americana de Hematologia (ASH) acontece de 11 a 14 de dezembro no Georgia World Congress Center em Atlanta, reunindo mais de 3 mil abstracts para apresentação oral e em posters, entre eles os mais recentes avanços na pesquisa de malignidades hematológicas.

Risco de câncer e mutações MUTYH

asprino barreiro galantePaula Asprino, Pedro Galante (na foto, à esquerda) e Rodrigo Barreiro são os autores principais de estudo brasileiro publicado 24 de novembro no Journal of Pathology, descrevendo como variantes patogênicas em heterozigose do gene MUTYH podem levar à tumorigênese. A análise reflete o maior conjunto de dados já avaliado para investigar o risco de câncer em portadores de variantes deletérias da linha germinativa de MUTYH.

Quimiorradioterapia + quimioterapia de indução ou consolidação como terapia neoadjuvante total no câncer retal localmente avançado

rodrigo perez 2021 bxQual é a sequência ideal de quimiorradioterapia (CRT) e quimioterapia antes da cirurgia de excisão mesorretal total para terapia neoadjuvante total no câncer retal? Resultados de longo prazo do ensaio clínico randomizado CAO/ARO/AIO-12 publicados no JAMA Oncology demonstraram que a CRT seguida por quimioterapia de consolidação levou a taxas mais altas de resposta patológica completa sem comprometer a sobrevida livre de doença, toxicidade crônica, estado de saúde global, qualidade de vida ou incontinência fecal em comparação com quimioterapia de indução seguida por CRT e excisão total do mesorreto. Quem analisa o trabalho é o cirurgião colorretal Rodrigo Oliva Perez (foto), médico do Instituto Angelita e Joaquim Gama.

Estudo de mundo real avalia resultados de pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas estágio IIIA

abrao younes 2021Estudo brasileiro descreve os padrões de tratamento e compara a sobrevida global e o risco de uso de múltiplas terapias em pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas estágio IIIA. Os resultados foram publicados no JCO Global Oncology, em artigo que tem o cirurgião torácico Fernando Abrão (na foto, à direita) como primeiro autor. Riad Younes, diretor do Centro de Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, é o autor sênior do trabalho.

Validação multi-institucional de um modelo de risco de câncer de mama baseado em mamografia

thiago buosi bxEstudo publicado no Journal of Clinical Oncology (JCO) investigou a precisão de um modelo de risco de câncer de mama baseado em inteligência artificial, avaliando o índice de concordância na previsão do risco de câncer de mama entre um e cinco anos a partir da mamografia. “Esta é a validação mais ampla até o momento de um modelo de câncer de mama baseado em IA”, afirmam os autores. Thiago Buosi (foto), coordenador do Centro de Treinamento em Prevenção do Hospital de Câncer de Barretos, é coautor do trabalho.

Acalabrutinibe na LLC com transformação de Richter

alan skarbnik bxPacientes com leucemia linfocítica crônica (LLC) que evoluem para transformação de Richter (morfologia difusa de linfoma de grandes células B) têm poucas opções terapêuticas. Análise de Eyre et al. publicada no Lancet Hematology apresenta resultados de estudo de Fase 1-2 que avaliou a segurança e atividade de acalabrutinibe nessa população. O hematologista Alan Skarbnik (foto), diretor do Programa de Doenças Linfoproliferativas do Novant Health Cancer Institute, em Charlotte, Estados Unidos, analisa os resultados.

Microbioma e resistência androgênica no câncer de próstata

daniel araujo bxA resistência à terapia de privação androgênica (ADT) no câncer de próstata pode derivar da expansão de bactérias intestinais que sintetizam andrógenos. As descobertas foram reportadas na Science por Pernigoni, N. et al. e destacam o metabolismo hormonal no microbioma como alvo potencial para melhorar as respostas ao tratamento do câncer de próstata. Quem discute os resultados do trabalho é o oncologista Daniel Vilarim Araujo (foto), chefe do serviço de oncologia clínica do Hospital de Base, em São José do Rio Preto/SP.

Conjugados anticorpo-droga em diversas histologias tumorais

roberto pestana 21 bxRoberto Pestana (foto), oncologista do Hospital Israelita Albert Einstein e ex-fellow no MD Anderson Cancer Center, é coprimeiro autor de artigo de revisão publicado no periódico Cancer Journal for Clinicians que resume as atuais aprovações de conjugados anticorpo-droga (ADCs) pela U.S. Food and Drug Administration com foco em tumores sólidos e discute os desafios e oportunidades apresentados pela expansão multihistológica dos ADCs.

Novo fator prognóstico no câncer endometrial

diocesio 21Artigo que é parte da tese de doutorado do oncologista Diocésio Alves Pinto de Andrade (foto) destaca uma assinatura genética de quatro genes associada à recorrência do câncer de endométrio de risco baixo e intermediário. O trabalho tem como último autor o cirurgião Ricardo dos Reis, do Departamento de Ginecologia Oncológica do Hospital de Câncer de Barretos.

Teste de mutação germline de suscetibilidade ao câncer hepatobiliar em pacientes não-selecionados

pedro uson bxEstudo prospectivo multicêntrico publicado na Cancer Prevention Research buscou determinar a prevalência de variantes patogênicas da linhagem germinativa (PGV) no câncer hepatobiliar. “Os dados do teste de linhagem germinativa em pacientes não selecionados com câncer hepatobiliar são limitados, e a identificação da predisposição pode ter implicações importantes no tratamento do câncer e no aconselhamento familiar”, afirmam os autores. O oncologista Pedro Uson Junior (foto), médico no Hospital Israelita Albert Einstein e pesquisador fellow na Mayo Clinic, é o primeiro autor do trabalho.

Não há impacto da via de administração da profilaxia na redução de recidiva de SNC no linfoma não Hodgkin agressivo

perini 21 bxApesar das recomendações atuais para a profilaxia IV com metotrexato em altas doses em pacientes com linfoma difuso de grandes células B (DLBCL), a estratégia não reduziu o risco de recidiva no sistema nervoso central (SNC) nesta população, comparada à profilaxia por administração intratecal. É o que mostra estudo de Orellana-Noia et al, reportado na Blood. ““Trata-se de mais um estudo que coloca em xeque as estratégias de profilaxia da recaída em SNC em pacientes com linfomas agressivos”, observa Guilherme Perini (foto), hematologista no Hospital Israelita Albert Einstein e coordenador da Hematologia do Grupo Américas.

DREAMseq: estudo avalia sequência de tratamento ideal no melanoma avançado BRAF-mutado

Melanoma v3 NET OKPara pacientes com melanoma metastático avançado com mutação BRAFV600, iniciar o tratamento com a combinação de inibidores de checkpoint imune nivolumabe e ipilimumabe seguido por terapia-alvo dabrafenibe e trametinibe resultou em maior sobrevida global quando comparado à sequência inversa. Os resultados do estudo DREAMseq foram apresentados durante a sessão inaugural da ASCO Plenary Series.


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