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AtualizadoQua, 27 Mar 2024 5pm

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Daichii Sankyo

 

Paralisação compromete fornecimento de material para medicina nuclear

logo_medicina_nuclear_NET_OK.jpgA paralisação dos funcionários do Instituto de Pesquisas Energéticas Nucleares (IPEN), interrompeu o fornecimento do Fluor-18, radioisótopo utilizado como matéria-prima para realização do PET-CT. Em nota enviada aos serviços de medicina nuclear, o Centro de Radiofarmácia do IPEN lamenta o desabastecimento.

A paralisação dos serviços do IPEN começou dia 18 de julho, e permanece até o momento. Em março de 2015 os funcionários também haviam paralisado a produção em protesto pela falta de recursos para pagamento dos insumos importados e nacionais e pela interrupção de gratificação dos trabalhadores.
 
Diferentemente de outras substâncias que podem ser estocadas para uso na medicina, o Flúor-18 tem duração somente de duas horas, o que torna "impossível tê-lo armazenado na clínica e o fornecimento precisa ser diário para garantir o serviço", explicou Cláudio Tinoco, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN).
 
Atualmente o IPEN comercializa produtos para 430 clínicas e hospitais de medicina nuclear, sendo um terço deste material consumido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Podem ser impactados os exames diagnósticos via PET-CT oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de câncer de pulmão de células não-pequenas; câncer colorretal com metástase exclusivamente hepática com potencial ressecável e linfomas de Hodgkin e não Hodgkin.  
 
Na saúde suplementar o impacto deve ser nas análises via PET de nódulo pulmonar solitário, câncer de mama metastático, câncer de cabeça e pescoço, melanoma e câncer de esôfago. 
 
Além do IPEN, a produção de radiofármacos também é feita no Rio de Janeiro, Recife e Belo Horizonte, em unidades ligadas ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Comunicação (MCTIC). No caso de radioisótopos com mais de duas horas de vida ativa, denominados de "meia-vida longa" – a Constituição determina que a produção é de responsabilidade exclusiva do Estado brasileiro.
 
Para a SBMN, um caminho para reduzir esta instabilidade no fornecimento da matéria-prima da medicina nuclear é a abertura do mercado de radiofármacos. A expectativa da Sociedade com esta medida é facilitar o crescimento da medicina nuclear nacional, por meio da livre concorrência.

 

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