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AtualizadoQua, 27 Mar 2024 5pm

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Daichii Sankyo

 

Importância do Cuidado Paliativo precoce na qualidade de vida e no prognóstico do paciente oncológico

logo_ancp_horizontal__1__NET_OK.jpgMuitos profissionais da área da saúde ainda questionam a importância dos cuidados paliativos no momento do diagnóstico de uma doença ameaçadora da vida, conforme orientado pela Organização Mundial da Saúde. Um estudo realizado no Massachusetts General Hospital em Boston e publicado em agosto de 2010 no New England Journal of Medicine (NEJM), analisou o efeito da introdução dos Cuidados Paliativos precocemente após o diagnóstico de câncer pulmonar não pequenas células metastático.

O estudo randomizou pacientes com câncer de pulmão não pequenas células metastático recém diagnosticados para receber cuidados paliativos integrados com a terapia oncológica convencional ou somente terapia oncológica. Foram avaliados a qualidade de vida e humor dos pacientes no início do estudo e 12 semanas após, através da escala de Avaliação Funcional da Terapia de Câncer de Pulmão (FACT-L) e da escala de Ansiedade e Depressão Hospitalar. O objetivo primário foi a mudança da qualidade de vida nas 12 semanas de acompanhamento.
           
Como resultado, os pesquisadores afirmam que os pacientes acompanhados precocemente pelos cuidados paliativos tiveram melhor qualidade de vida comparados aos pacientes que receberam somente terapia oncológica convencional. Poucos pacientes no grupo dos cuidados paliativos tiveram sintomas de depressão. Observou-se ainda que, no grupo de pacientes dos cuidados paliativos precoces, menos pacientes receberam terapia artificial de suporte de vida, porém a sobrevida mediana foi maior.
           
A conclusão dos pesquisadores é de que o cuidado paliativo precoce nos pacientes com câncer pulmonar não pequenas células metastático levou a melhorias significativas na qualidade de vida e no humor. Em comparação com os pacientes que receberam cuidado padrão (somente terapia oncológica convencional) pacientes que receberam cuidados paliativos de forma precoce tiveram menos tratamentos agressivos, com maior qualidade de vida e maior tempo de vida (melhor prognóstico). 

Leia o estudo completo

Henrique Canosa é médico do Núcleo de Cuidados Paliativos do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Pauo (HCFMUSP); Médico do grupo de Cuidados Paliativos do Hospital Samaritano de São Paulo; Professor do curso de Cuidados Paliativos do Instituto Paliar; Diretor científico da ANCP Regional Sudeste

           

 


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