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AtualizadoQui, 28 Mar 2024 7pm

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Daichii Sankyo

 

Coberturas Especiais

Nova opção de imunoterapia em câncer de pulmão

CancroPulmao.jpgOs resultados dos estudos POPLAR e BIRCH, que durante o congresso de câncer europeu apresentaram os primeiros dados de eficácia do atezolizumab, provocaram entusiasmo em Viena. Martin Reck, chefe do serviço de Oncologia Torácica do Hospital Grosshansdorf, Alemanha, qualificou de “notáveis” os resultados iniciais.

"No ensaio BIRCH, o anti PD-L1 atezolizumab mostrou atividade em grande número de doentes, independentemente da linha de tratamento", disse o especialista alemão. Até 27% dos pacientes tratados com atezolizumab apresentaram redução do tumor. "A eficácia, como demonstrado pela taxa de resposta, foi correlacionada com a maior expressão de PD-L1", acrescentou, lembrando que o perfil de eventos adversos está em linha com os dados já reportados por outros inibidores de PD 1/PD L1 e a tolerabilidade parece muito favorável.
 
Os benefícios do atezolizumab foram confirmados no estudo POPLAR, um ensaio clínico randomizado que também relatou ganho de sobrevida global com o uso do anti PD-L1 em câncer do pulmão refratário. O uso de atezolizumab aumentou significativamente a sobrevida global, com 12.6 meses versus 9.7 meses no grupo tratado com docetaxel (hazard ratio [HR], 0.73; =.040).
 
 "O POPLAR demonstrou sobrevida global superior para os pacientes que receberam atezolizumab como tratamento de segunda linha, em comparação com docetaxel", disse Reck. Novamente a eficácia foi correlacionada com o status de expressão de PD-L1 e o maior benefício de sobrevida global foi observado em pacientes com alta expressão de PD-L1. Agora, os dados têm de ser validados por um grande ensaio randomizado de fase III, que está em curso.
 
Em síntese, atezolizumab demonstrou eficácia superior e melhor tolerabilidade em comparação com a quimioterapia padrão de segunda linha em pacientes com câncer de pulmão não pequenas células previamente tratados. “É de se esperar que atezolizumab venha a mudar substancialmente as estratégias de tratamento de pacientes com cancer de pulmão refratário, assim como outros anticorpos PD-1 e PD-L1", concluiu Reck, para quem a estratégia de selecionar pacientes usando um biomarcador ainda precisa ser determinada e continua como um desafio.

 
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